All the lonely people... All you need is love.


Segunda feira eu vi Across The Universe e é simplesmente fantástico. Muito aleatório e trash em alguns momentos; mas to numa vibe tão Beatles essa semana que minha compatibilidade com a Cynthia no last.fm aumentou consideravelmente.

Esse feriado foi definitivamente um momento de descobertas. Descobri que a matéria, que eu desejei, veio anexada a outra coisa mais. Taí: não há matéria sem alma. Não na minha vida. Eu já falei aqui e repito: se a gente pudesse entender o tempo de outra forma... Entenderíamos melhor por que os eventos que acontecem na nossa vida acontecem da maneira que... acontecem. Acontece que aconteceu o inevitável para muitos, e que eu pensei que era controlável para mim, e não foi. Estou me entregando.

Quero cantar If I Fell no ouvido de alguém e quero que isso signifique algo. Por que meu corpo já dá sinais de alergia. Alergia à ausência. Estou aprendendo a me apaixonar pelos dois lados. O mundo me deu tudo que eu pedi.

E chego num estado de abarrotado. Estou abarrotado de amor pra dar e isso está transbordando. Olhei hoje pra foto minha e da Natália, na caneca que ela me deu, e lembrei da nossa rotina. Rotina é bom. É disso que a vida é feita. Não de idealizações. No final das contas, a única coisa que temos, que é sólida, é nossa vida de cada dia. Nossas simplicidades. E olhar praquele singelo presente me fez pensar muito nisso.

E por falar em rotina, expresso aqui minha saudade do Samu, que parou de dar notícias agora que se assentou naquela ilhazinha. Esqueceu da terra é? Tudo que vai volta, você foi e vai voltar também! A noite de Belo Horizonte não é a mesma com você aí.

Pra finalizar esse pobre post, uma conclusão: somos sensíveis. Impossível não enxergar sensibilidade na nossa razão. O fim da inocência não finda o amor. Amor é automático e age por si só. O difícil não é deixá-lo agir; é admitir que não se pode controlá-lo. Working on it.

Um alô.